A passagem do cometa 13P/Olbers, que só pode ser observado da Terra a cada 69 anos, atingiu seu brilho máximo neste sábado (06). Nas redes sociais, tanto especialistas quanto amadores compartilharam imagens do fenômeno capturadas em Ehime, no Japão, e Indianapolis, nos Estados Unidos.

Visibilidade do fenômeno

De acordo com o Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o cometa pôde ser visto em céus escuros com o auxílio de binóculos, na direção da constelação de Lince, principalmente no Norte e no Nordeste do Brasil, em áreas sem poluição luminosa.

Histórico do cometa 13P/Olbers

Descoberto por Heinrich Wilhelm Matthias Olbers em Bremen, em março de 1815, o cometa 13P/Olbers é classificado como um “tipo Halley”. Ele é frequentemente estudado por astrônomos devido às especulações de que sua órbita pode estar associada a uma chuva de meteoros em Marte.

Composição dos cometas

Os cometas são corpos celestes que se formaram após a criação do nosso sistema solar, há aproximadamente 4.600 milhões de anos. Eles são compostos de gelo seco, água, rocha e outras substâncias como amoníaco, metano e alguns metais, que permanecem congelados devido às baixas temperaturas.

Próximos cometas visíveis este ano

Como esses fenômenos astronômicos não são tão frequentes, vale a pena aproveitar a oportunidade de observá-los ao menos uma vez na vida. Segundo a National Geographic, outros cometas poderão ser vistos este ano:

  • 27 de setembro: O cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) tem potencial para se tornar, nesta data, um “grande cometa”. Segundo o Instituto SETI,
    “seu brilho será comparável ao das estrelas mais luminosas”.
    Por isso, não será necessário nenhum equipamento extra para observá-lo, e ele poderá ser visto de todos os hemisférios.
  • 29 de novembro: O cometa 333P/LINEAR será bem menor que os demais, sendo necessário um pequeno telescópio ou grandes binóculos para vê-lo. Este cometa tem um período orbital de 8,7 anos.